Primeiro, tivemos “O Último
Desafio” de Arnold Schwarzenegger e, agora, foi a vez de Sylvester Stallone
voltar ao grande ecrã com “Bala Certeira”. Mas, enquanto o primeiro apresenta
um tom mais cómico e leve, o segundo quer ser levado mais a sério. Então, quem
é que saiu vencedor do confronto “estrelas de filmes de ação dos anos 80 que se
calhar já deviam ter pedido a reforma”? Stallone é um assassino contratado que, após ver o seu parceiro morrer, vai juntar-se a um detetive para saber, tanto quem está por trás desta morte, como por que o querem “silenciar” tal como ao seu colega.
Atenção que vou entrar a matar: o filme não presta! É um filme de ação como já se viu mil e uma vezes. E mesmo a caraterização “a vingança não tem idade” não faz sentido nenhum! Se o protagonista é um assassino, acho que não vai ter problema em levar a cabo uma vingança.
As pequenas piadas sobre a idade de Stallone já eram esperadas mas são raras e não muito felizes. É que este, ao contrário do filme do ex-governador da Califórnia, por pouco que é exclusivamente focado no seu protagonista. levando todos os outros atores do elenco para segundo plano, desde o vilão até ao seu novo parceiro.
Mas nem tudo é mau. As cenas de ação, praticamente durante a produção inteira, conseguem ser minimamente bem executadas. Temos um murro aqui, um tiro acolá e uma explosão ao fundo. Nada de novo mas que, ao menos, está bem-feito.
Jason Momoa e Sung Kang (como o vilão, pelo menos o que interessa, e o seu novo parceiro respetivamente) são personagens sem muita personalidade e que servem apenas para dar seguimento ao filme. Todo o foco está em Stallone, que se fica apenas por uma interpretação competente.
Claramente, neste confronto, “O
Último Desafio” é quem leva o prémio para casa.
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