24/09/2012

ParaNorman (2012)



               Numa altura em que os filmes de animação são praticamente todos feitos através do GCI, ou seja, através do computador, é revigorante ver um filme que usa uma técnica mais tradicional como o stop-motion. Contudo, será que esta técnica extremamente morosa valeu a pena?
               Serviu apenas para matar saudades, mas apenas isso. Norman é um pequeno rapaz de 11 anos que tem uma pequena particularidade, consegue ver e falar com fantasmas. Esse pequeno detalhe faz com que seja um excluído e maltratado por todos, até mesmo da sua família. Mas, quando outro excluído, Neil, começa a falar com ele, inicia-se uma boa amizade.
               Primeiro vamos falar sobre a tecnologia. Não impressiona. As únicas cenas que merecem um especial destaque são o céu, a formação de nuvens e a “luta” final. Parece mesmo que, em algumas situações, as personagens não conseguem transmitir, de forma convincente, as suas emoções. Isso pode ter acontecido devido a um pequeno detalhe.O filme foi concebido para 3D contudo vi-o em 2D, o que pode ter alterado a experiência.
               A tentativa de meter zumbis na história foi bem-vinda, na medida em que é um tema diferente neste tipo de filmes, porém não têm uma relevância muito grande para o desenrolar do filme. Algumas situações são engraçadas e valem a pena, que talvez até sejam mais apreciadas pelos maiores do que pelos mais pequenos.
               A versão dobrada está a um bom nível, mas em algumas falas não se entende o que as personagens dizem.
               Uma animação razoável.

Nota:3/5

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