Vou ser
sincero e direto. Exceto um caso ou outro, as salas de cinema não têm dado
muitos motivos para as visitar. Os mais recentes filmes do mesmo género do
desta crítica, “Patrulha de Barro” e “Velocidade Furiosa”, foram uma grande desilusão,
mas pronto, vamos dar uma hipótese a este filme e ver o que sai.
Felizmente,
“Sempre a Abrir” é superior aos dois exemplos referidos anteriormente. Porque,
por um lado, consegue ter mais piada e, por outro, a condução está mais
presente que em “Velocidade Furiosa”, o que também não era difícil.
Charles
é um homem que vive na pacata cidade de Milton, porém não pode sair de lá.
Porquê? Está no programa de proteção de testemunhas e, se não quer ser apanhado
por quem o denunciou, vai ter de ficar em Milton o resto dos seus dias. Mas,
quando a sua namorada ganha uma entrevista de emprego em Los Angeles, Charles
decide segui-la, mesmo sabendo que essa decisão o pode por em perigo.
O que
menos gostei do filme foram os vilões, não têm muita presença e carisma,
tornando-se um pouco aborrecido de ver e não dando uma real sensação de perigo.
O mesmo se mantém em relação às outras personagens, exceção feita ao casal
protagonista. Outro ponto fraco é a sua história, não tem muito interesse e é
toda revelada demasiado cedo.
Por
outro lado, a química entre Charles e Annie no grande ecrã é muito
interessante, pois Annie não sabe do passado do seu namorado e vai
descobrindo-o ao logo do filme. Filme que, aliás, dura cerca de duas horas. Contudo,
o tempo passa melhor que em muitos filmes de hora e meia.
As
cenas cómicas estão igualmente a um bom nível, conseguindo arrancar um sorriso
ou outro. As sequências que envolvem carros estão muito boas, conseguindo
captar sempre a atenção de quem o vê.
Um
filme que consegue entreter.
Nota:3/5
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