Com a
animação a ser cada vez mais computorizada nos dias de hoje, é sempre a Laika
que nos traz a “inovação” do stop-motion às salas de cinema. Agora, com um tema
oriental e musical, “Kubo e as Duas Cordas” pode ser a animação que bate todas
as outras este ano.
Um jovem
rapaz chamado Kubo, que consegue dar vida a folhas de papel através da sua
música, tem de partir numa jornada em busca de uma armadura utilizada pelo seu
pai, como forma de vencer um espírito do passado.
Vê-se que
este filme deu um trabalho imenso para animar todas as cenas mas, felizmente,
foi um trabalho que recompensou bastante. Todo o ambiente e caracterização de
personagens estão muito detalhados e todo o estilo oriental foi muito bem-vindo
e uma frescura em relação ao tipo de animação que é mais habitual.
A jornada
pela qual Kubo passa e as suas interações com os seus companheiros, Monkey e
Beetle, permitem um desenvolvimento de personagens convincente, cativando facilmente
o espetador. Mas não é só do drama das personagens que “Kubo e as Duas Cordas”
sobrevive; tem cenas de ação muito bem elaboradas e que são uma delícia visual.
Não é da Disney,
nem da Pixar, mas sim da Laika que, para mim, se impõe a melhor animação do
ano.
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