
Há a
questão daquilo que Snowden fez foi patriótico, ou se deve ser tratado como um
traidor. E nesse departamento Stone diz muito claramente que estamos perante um
herói. É verdade que temos algum discurso de conservadores vs liberais, só que
está mais presente na parte inicial do filme, e muitas vezes não é totalmente
explorado. Seguimos mais a vida de Snowden e o porque é que fez o que fez, não
se o que fez é “válido” ou não.
Joseph
Gordon-Levitt tem um bom desempenho como o protagonista e rapidamente
esquecemos que é um ator a interpretar uma personagem. Shailene Woodley, como o
interesse romântico Lindsay Mills, serve para nos ligarmos ao lado humano da
personagem, que devido ao seu brilhantismo com os computadores pode alienar o
público.
“Snowden”
é um filme interessante, só que muitas vezes alonga-se demais, não acontece
nada de propriamente emocionante que facilmente podia reduzir das mais de duas
horas de duração do filme. E muitas vezes a conversa sobre computadores e
programação, embora necessária, pode afastar algum do público.
Oliver
Stone trouxe-nos um filme biográfico interessante, mas o que podia ser uma boa
troca de ideias, muitas vezes se torna numa conversa de um sentido.
Sem comentários:
Enviar um comentário