16/11/2014

As Duas Faces de Janeiro (The Two Faces of January - 2014)



                Este era um filme que estava com alguma expetativa, principalmente tendo em conta o trio de protagonistas. E, claro que não se pode esquecer todas as pessoas envolvidas, como os produtores de “A Toupeira” e o argumentista de “Drive – Risco Duplo”, por isso seria de esperar que o filme fosse minimamente emocionante.
                Quando um vigarista e a sua mulher são obrigados a confiar a sua liberdade a um completo estranho após a morte de um detetive particular que os seguia.
                E dos três protagonistas a que temos direito, Viggo Mortensen, Kirsten Dunst e Oscar Isaac, é incrível como não se sente empatia para com nenhum deles. É apenas com Mortensen que se consegue tirar algo de tão insípidas personagens, com o ator a ser o melhor de todo o filme. A personagem de Dunst parece inicialmente que vai ter uma grande importância, mas pouco relevante é para o desenvolvimento dos acontecimentos, e Isaac também não consegue interessar. E o problema nem é dos atores, porque já vimos que conseguem melhor, mas sim do argumento.
                Sim, porque isto para um suposto thriller de perseguição consegue ser bastante chato. Não há verdadeira tensão para manter o espetador interessado, já que apenas vemos o pequeno grupo a ir de cidade em cidade para fugirem das autoridades. Autoridades essas que não parecem de todo muito preocupadas, ou empenhadas, em os procurar.  
                Para dar alguma justiça ao filme é verdade que os cenários gregos conseguem ser interessantes, mas fica-se por aí.
                Um filme que peca tanto pelas personagens, como pelo argumento que é obrigado a seguir.


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