Liam Neeson não tem ar de querer
parar, apostando cada vez mais em filmes de ação e thrillers. E agora, no
segundo filme de Scott Frank, Neeson mergulha no mundo do crime de drogas,
raptos e homicídios.
Matt é um detetive privado
contratado por um traficante de droga para encontrar os responsáveis pelo rapto
e morte da sua mulher.
Uma das coisas que me agradou no
filme foi todo o ambiente, que conseguiu criar uma atmosfera de mistério e
perigo que é, precisamente, o que se almeja neste tipo de filmes. Por outro
lado, sabemos, quase logo no início, quem são os responsáveis; tal quebra muito
o mistério e, concomitantemente, o interesse. O final também soube a pouco,
principalmente quando se está a construir tanta intensidade ao longo de todo o
filme.
Já Liam Neeson é Liam Neeson. Consegue
sempre conferir intensidade a todas as suas personagens mas acho que já chegou
a altura de outras personagens também serem exploradas, pois já vimos muito
disto. O que se volta a verificar aqui, já que as outras personagens são
deixadas para trás, e apenas a personagem do pequeno TJ tem algum
desenvolvimento.
“Bem e o Mal” consegue ser um
bom filme e entreter.
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