
Posso
mesmo afirmar que, até certo ponto, foi uma sequela que saiu na altura errada. Usufrui
de muitos mais efeitos do que devia e perdeu muita da frescura que o original
trouxe. Não que algumas das histórias não sejam interessantes; aliás, a principal
é até bastante interessante mas, no conjunto, fica-se com uma sensação de
vazio. Parece que algumas só estão lá para mostrar os efeitos a preto e branco
e o 3D do filme.
Quanto
aos atores, posso dizer que Eva Green continua em grande forma e bons
desempenhos, voltando a demonstrá-lo com Eva, tal como Michey Rourke interpreta
Marv. O mesmo não se pode dizer de Jessica Alba e Joseph Gordon-Levitt que não
parecem se enquadrar bem no cenário. A substituição de Clive Owen por Josh
Brolin até correu bem e deu um ar mais durão à personagem de Dwight.
Infelizmente,
o duo de realizadores Frank Miller e Robert Rodriguez não deviam ter voltado a
mexer na cidade do pecado. O velho ditado “mais vale tarde do que nunca” não se
aplica a esta sequela.
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