Fiquei bastante admirado quando
esta nova aventura por Sin City ficou em oitavo lugar na bilheteira no seu fim
de semana de estreia dos EUA. O possível motivo? Não souberam capitalizar o
sucesso do primeiro filme e esperaram nove anos para que saísse uma sequela e,
ao que parece, ninguém está interessado nestas adaptações de Frank Miller.
Posso
mesmo afirmar que, até certo ponto, foi uma sequela que saiu na altura errada. Usufrui
de muitos mais efeitos do que devia e perdeu muita da frescura que o original
trouxe. Não que algumas das histórias não sejam interessantes; aliás, a principal
é até bastante interessante mas, no conjunto, fica-se com uma sensação de
vazio. Parece que algumas só estão lá para mostrar os efeitos a preto e branco
e o 3D do filme.
Quanto
aos atores, posso dizer que Eva Green continua em grande forma e bons
desempenhos, voltando a demonstrá-lo com Eva, tal como Michey Rourke interpreta
Marv. O mesmo não se pode dizer de Jessica Alba e Joseph Gordon-Levitt que não
parecem se enquadrar bem no cenário. A substituição de Clive Owen por Josh
Brolin até correu bem e deu um ar mais durão à personagem de Dwight.
Infelizmente,
o duo de realizadores Frank Miller e Robert Rodriguez não deviam ter voltado a
mexer na cidade do pecado. O velho ditado “mais vale tarde do que nunca” não se
aplica a esta sequela.
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