
No enredo, Lucy tinha o simples
trabalho de entregar uma pasta mas, sem saber como, foi obrigada a transportar
uma grande quantidade de uma nova droga. Mas, quando grandes quantidades dessa
droga entram no seu corpo o cérebro de Lucy começa a fervilhar e a desbloquear
todas as suas potencialidades.
A ideia central é bastante
semelhante a outro filme já conhecido, “Sem Limites”, onde o protagonista, após
consumir uma nova droga, supera a marca dos habituais 10% de uso da massa
cerebral. Só que neste, Lucy não adquire apenas conhecimento mas também um
leque de habilidades, como conseguir controlar outras pessoas e dispositivos
eletrónicos. Temos também a resposta a alguns enigmas da Humanidade à medida
que Lucy vai-se tornando cada vez mais inteligente.
Mas chega uma altura em que
parece que Besson já não sabia bem o que fazer mais. Tal nota-se principalmente nas retas finais do filme, em
que o realizador já não sabe bem que “poderes” haveria de acrescentar a Johansson.
E, para se desviar um pouco desse problema, incorpora uma data de imagens
cheias de cor e movimento que criam apenas uma grande confusão aos espectadores.
Aqui, Johansson volta a revelar
que está à altura de ser a protagonista num grande filme de ação, com uma
personagem que fica com medo que, ao ficar cada vez mais inteligente, se esqueça
de como é ser humano. Freeman está la apenas para dar algumas explicações ao
público sobre tudo o que está a acontecer e foi um grande desperdício não ter
aproveitado o ator de “Oldboy” Min-sik Choi melhor.
As
cenas de ação estão muito bem executadas, principalmente uma cena de
perseguição que se passa nas estradas de Paris.
“Lucy”
é um bom filme de ação mas que começa a perder o rumo ao atingir o clímax.
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