15/08/2013

Elysium (2013)

                Sendo do mesmo realizador de “Distrito 9”, Neill Blomkamp, estava à espera que “Elysium” fosse um filme de ficção-científica bastante razoável.
                No ano de 2154, a distância entre os pobre e ricos aumentou ainda mais, pois enquanto os primeiros vivem numa Terra com um excesso populacional e cheia de pobreza, já os segundos vivem em Elysium, uma estação espacial onde tudo é perfeito e não existe nem doença nem morte. Max é um ex-ladrão de carros que tenta levar uma vida honesta para assim conseguir ir a Elysium, mas quando leva uma dose letal de radiação que o vai matar em cinco dias esses planos são antecipados.
                Antes de mais, é um grande filme de ação e ficção-científica, disso não há dúvida, é um dos melhores dos últimos tempos. As cenas de ação estão bem executadas, que têm uma grande ajuda dos efeitos especiais. Nota-se claramente a influência da fotografia e ambiente da Terra pois são muito semelhantes.
                O que não gostei muito foi das personagens em si. Jodie Foster, embora faça uma boa interpretação, não é uma vilã muito carismática. É verdade que também temos o mercenário interpretado por Sharlto Copley ajuda a resolver um pouco este problema mas não por completo. Matt Damon também não me entusiasmou muito com a sua personagem mas acho que isso é mais culpa da narrativa do que do ator.
                O argumento também consegue funcionar embora apresente algumas falhas, como o facto de numa zona onde os mais ricos e privilegiados vivem ter uma segurança bastante fraca. A parte mais romântica e dramática está bem enquadrada e não chega a ser muito lamechas.
                Mais um bom trabalho de Neill Blomkamp.

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