04/07/2013

Redenção (Hummingbird - 2013)




                Já todos entendemos que Jason Statham quer provar que não é apenas um ator de ação. Tal já se começou a notar em “Parker” e agora ainda mais em “Redenção mas, sinceramente, este não foi o filme adequado para Statham tentar essa nova faceta. “Redenção” é igualmente o primeiro trabalho de Steven Knight na cadeira de realizador.
                Um ex-agente das forças especiais, sem abrigo, vê a oportunidade de mudar a sua vida ao participar no submundo do crime londrino, quando consegue roubar uma identidade. O filme assim se vai desenrolando, enquanto que a personagem tenta também redimir os seus crimes de guerra. 
                Agora a minha opinião. Tenho um ligeiro problema com o filme. A “redenção” em si aparece só no fim e não foi nada de por aí além. Também não temos uma clara definição sobre o género do filme. Não é um drama nem bem um thriller e, claramente, não é de ação. Os vários momentos de silêncio que servem para criar mais tensão são apenas desconfortáveis e as cenas de ação são demasiado escassas para ser um filme de ação. Mas, ao menos, esses trechos do filme estão muito bem feitos. 
                Acho bem que Statham queira experimentar outros tipos de filmes para não ter o rótulo de “ator de ação”. Mas ainda não foi desta que o conseguiu. Ele tem aquela cara e expressão de quem vai encher alguém de porrada e é isso que deve continuar a fazer. Agata Buzek é, sem dúvida, uma das piores freiras da história do cinema e o desempenho da atriz deixa a desejar. 
                Com uma fotografia a apostar em tons mais escuros e com um argumento algo confuso e inconsistente, o veredito final é que a primeira tentativa de Steven Knight podia ter sido um pouco melhor. 
                Jason Statham, os filmes de ação precisam de ti.


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