23/12/2012

Arthur Christmas (2011)



                Nesta época festiva não nada como fazer uma crítica a uma animação diferente sobre o Natal. É igualmente a tentativa de Aardman se aventurar pela animação digital mas será que conseguiu manter o mesmo humor que com os seus bonecos de plástico? 
                Aqui, ser o Pai Natal é um emprego de família, que é transmitido de pai para filho quando o pai chega aos 70 anos. E, como tudo agora, a entrega dos presentes está informatizada decorrendo com uma grande precisão. No entanto, quando uma criança fica sem a sua prenda, cabe ao filho mais novo Arthur - dos poucos ainda com espírito natalício - e ao avô Natal fazer com que a prenda perdida chegue ao seu destino. 
                Normalmente, estes filmes, devido à sua temática, enjoam-nos e fartam-nos quanto ao espírito natalício. No entanto esta projeção foge à regra, utilizando grandes doses de humor nos momentos certos. A melhor parte fica-se pelo início do filme, com uma cena introdutória bastante divertida. Depois, pelo meio, chega a ficar aborrecido, o que pode fazê-lo desejar por um desfecho mais rápido da história. Porém, lá para o fim, consegue ficar melhor, não conseguindo, no entanto, chegar à qualidade do início. 
                As personagens são cativantes e transmitem a mensagem habitual neste tipo de filme, que não nos devemos importar com as prendas mas sim em proporcionar bons momentos que façam os mais pequenos sorrir. 
                Uma boa animação para ver nesta altura. 

Nota: 3/5

1 comentário:

  1. Eu quase assisti ele ontem na casa de um amigo, mas acabei desistindo na última hora. Gostei de teu texto e de acordo com ele parece que vale a pena dar uma chance para o filme...

    Abraços!

    http://sublimeirrealidade.blogspot.com.br/2012/12/007-cassino-royale-quantum-of-solace.html

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