Vou ser desde já sincero: não tenho muita paciência
para ver romances. É sempre a mesma coisa com a única diferença nos
protagonistas. Mas, a “Anna Karenina” decidi dar uma hipótese; as críticas são,
na generalidade, positivas por isso fui ver o último trabalho de Joe Wright.
Infelizmente, foram duas horas do meu tempo que não
vou ter de volta. A história passa-se durante o século XIX nos altos escalões
da sociedade russa. Anna Karenina envolve-se num caso extraconjugal com o Conde
Vronsky.
Vou explicar porque é que o filme não tem piada. É
simples, não tem história e, o que apresenta, é muito aborrecido. As
personagens que a interpretam também não fazem muito por isso (não me parece
que o sotaque inglês de Keira Knightley fique muito bem em território russo!).
Para mim, a melhor interpretação foi de Jude Law, o que é dizer muito, já que o
ator quase não fala durante todo o filme.
Agora a parte
positiva reside em toda a apresentação do filme. O uso do teatro para
praticamente todos os cenários e as suas respetivas transições são muito
bem-vindas e muito bem executadas, embora de início seja um pouco confuso de
entender. Também apresenta um pouco das diferenças entre a vida no campo e na
grande cidade, mas muito superficialmente.
Todo o vestuário está igualmente bem representado.
Um drama que deixa muito a desejar onde deveria ser
mais forte - na história.
Nota: 1,5/5
Que dureza!!!
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