12/06/2012

Prometheus (2012)


               Trinta e três anos após o lançamento de “Alien: O Oitavo Passageiro”, Ridley Scott volta a pegar nesta saga de ficção científica. Desta vez na forma de prequela, numa tentativa de explicar melhor os acontecimentos que levaram a “Alien”, nomeadamente a origem do Space Jockey. Mas será que fez jus ao filme anterior?
               A estória passa-se trinta e sete anos antes de “Alien: O Oitavo Passageiro”. Tudo começa quando o casal de cientistas Elizabeth Shaw e Charlie Holloway encontra, em várias pinturas de culturas já extintas, a mesma imagem que depois vão descobrir ser uma constelação. Isso levou à conclusão que, provavelmente, estes visitantes espaciais foram os nossos criadores. É com o financiamento de Peter Weyland que eles partem à descoberta deste longínquo planeta e dos seus habitantes. Após lá chegarem, vêm que nem tudo é como estavam à espera e que, na tentativa de descobrir as origens da humanidade, desencadearam o que pode ser o seu fim.    
               Para começar, os pontos negativos. Para quem viu o “Alien” sabe que a posição do Space Jockey não foi aquela em que este filme o posicionou. Outra coisa são os “ovos” onde estão os pequenos aliens, que não correspondem ao que se vê nos restantes filmes.
               Agora os pontos positivos. Algo que se nota logo é a qualidade da imagem. É muito mais viva, o que melhora bastante a experiência. A relação entre humanos e androides melhorou, agora com eles a saberem bem o que são e a colocar questões interessantes aos seus criadores. Algo que se manteve foi toda a atmosfera de terror/thriller da série, o que é bastante apreciada.
               Os atores também cumprem com o seu papel de maneira satisfatória.
               Por fim, acho que este fim é capaz de ser melhor apreciado pelos fãs da ficção científica do que pelos dos Aliens.

Nota:3,5/5

Sem comentários:

Enviar um comentário