26/10/2011

Planeta dos Macacos: A Origem (Rise of the Planet of the Apes - 2011)


               Este filme já conta com um sério historial no grande ecrã (6 filmes!) porém, desde o original de 1968, a qualidade tem vindo a decrescer. Será que esta série consegue dar a volta com este novo título?
               A minha resposta é afirmativa. Este é, sem dúvida, um novo começo para estes primatas. Com as novas tecnologias, no âmbito da captura de movimentos e da caracterização digital, podemos realmente notar as diversas expressões dos macacos, quase igual às humanas. Isto não seria possível com a utilização de macacos reais ou de máscaras.
               Agora a história em si. O filme inicia-se com a captura dos macacos na selva para depois serem usados em experiências farmacêuticas. Will está a tentar desenvolver uma cura para a Alzheimer, doença que o afecta de maneira pessoal pois o seu próprio pai padece dela, e vai fazendo várias experiências com estes símios. Quando as mesmas começam a revelar bons resultados, um acidente obriga ao encerramento deste ensaio e ao abatimento de todos os macacos. Porém Will consegue salvar uma cria acabada de nascer, Caesar, e leva-a para sua casa. Com o passar do tempo, Caesar começa a revelar indícios de uma inteligência superior para a espécie, devido as experiências feitas com a sua progenitora. Caesar começa então a integra-se na sua nova família, querendo ser tratado como igual por Will e o pai. Contudo, após um incidente, Caesar é levado para o cativeiro, onde começa a sofrer vários abusos por parte dos seus novos donos. Logo começa a pensar numa maneira de fugir e levar consigo os outros macacos.
               Este filme é muito contido na acção, o que não é mau, apenas na parte final do filme, durante a fuga de Caesar, é que haverá momentos de maior adrenalina. Uma grande característica deste filme é que nos leva a torcer pela vitória dos macacos e não por nós, humanos. Outro grande ponto positivo deste filme é a relação de Will e Caesar que vai sendo desenvolvida ao longo do filme, como uma relação de pai para filho.
               Este filme tem igualmente algumas referências para os fãs, como, por exemplo, a captura da mãe de César na parte inicial do filme ser igual à captura do Colonel George Taylor, do filme original de 1968. Temos, igualmente, o anúncio do começo de uma nova missão espacial e a posterior perda de comunicação com ela.
               Este é um filme que eu recomendo pois num verão cheio de filmes de acção de qualidade questionável é ainda possível encontrar estes filmes que valem a pena. A Fox tem aqui uma maneira de renascer esta série.

Nota:4/5      

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