15/10/2019

Shazam! (2019)

    A DC parece que está com um novo ânimo. Até agora, tenho gostado de todos os filmes que têm lançado, mas uma coisa que não se pode negar é que têm provocado polémica, tanto pelos críticos como pelos fãs. Logo, é preciso fazer alterações, como as que já começaram com “Aquaman”, filme que foi mais unanimemente adorado e fez mais de mil milhões de dólares.
    Quando o jovem Billy Batson se transforma num super-herói apenas por dizer uma palavra mágica, vai fazer tudo aquilo que um rapaz de catorze anos quer fazer quando tem superpoderes e atinge a maioridade num estalar de dedos.
    Vou ser sincero, “Shazam” não me agradou especialmente. Porém, não consigo dizer o porquê. Não é um mau filme e tem todos os elementos para que eu gostasse dele: a história é boa, tem boas cenas cómicas e de ação e mete super-heróis. Mas, infelizmente, não me aqueceu nem arrefeceu. O vilão não foi algo que me tenha entusiasmado, o que é pena pois é interpretado pelo grande Mark Strong, e os sete pecados mortais, embora conseguissem surpreender com algumas cenas e que mereciam estar num filme de terror, pareciam demasiado genéricos e sem nada para agarrar. 
Uma coisa que está relativamente bem apresentada é o elemento da família adotiva e como se entreajuda, e mesmo que, em algumas partes ache algo forçado, é um dos grandes prós do filme. Principalmente pelo modo não convencional como a mãe do protagonista é retratada, algo diferente daquilo a que estamos habituados a ver em filmes do género.
E, sinceramente, não consigo dizer mais nada sobre o filme. As cenas de ação estão bem elaboradas e a história é interessante, mas simplesmente não fez o click. Pode ser que na sequela, com possivelmente a aparição de Black Adam, a coisa corra melhor.


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