O meu pensamento inicial quando
comecei a ver o filme foi que estava perante outra versão de o “Quarteto”, afinal
são ambos que têm música como temática e onde os protagonistas fazem parte de
um quarteto. A continuidade de um famoso quarteto pode estar em risco. Temos um membro que está a morrer e vários egos a colidirem. Será que com a sua suposta amizade e o seu amor pela música vão conseguir superar as diversidades?
A maior diferença entre “Um Quarteto Único” e o “Quarteto” é o tom do filme, o primeiro é muito mais sério e “pesado” do que o segundo, que aposta numa atmosfera mais leve e cómica.
Os protagonistas conseguem fazer aqui um trabalho razoável, infelizmente houve um desperdício do talento de Christopher Walken que não aparece muito e não tem uma participação muito relevante. Sendo a prestação de Philip Seymour Hoffman a mais notável de todo o filme.
O enredo consegue ser interessante o quanto baste, mas também temos de ter em conta que este é o primeiro trabalho de Yaron Zilberman. E, para uma primeira tentativa “Um Quarteto Único” consegue ser um bom trabalho.
Embora não seja um mau filme, ainda falta um bocado para que o filme cative as massas.
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