11/12/2012

Senhor dos Anéis: O Regresso do Rei (The Lord of the Rings: The Return of the King - 2003)



           Nunca é fácil concluir uma trilogia, vai haver sempre alguém que vai ficar insatisfeito, ou por não gostar do fim que dada personagem teve, ou porque lhe parece que ficaram perguntas por responder. E, quando se está a falar de “O Senhor dos Anéis” e J.R.R. Tolkien, a pressão é imensa. Mas será que o diretor Peter Jackson conseguiu contornar esta situação? 
           Felizmente, tudo correu pelo melhor. Com tudo a depender dos pequenos hobbits Frodo e Sam para entregar o Anel Um às labaredas do Monte Doom, para assim acabar com o negro reino de Sauron. Mas tal não é possível sozinhos, por isso contam com a ajuda de Aragorn para liderar o reino dos Homens e atrair a atenção de Sauron. 
           Antes de mais, é necessário repetir o mesmo aviso que foi feito em relação ao primeiro filme. Não é recomendado para quem perde a paciência depressa, são 4 horas que vão ter de “perder” se quiserem ver a versão alargada, ainda bem que, ao ver o filme, o tempo passa a correr. 
           Quem leu o livro sabe que tudo aumenta de escala no fim. É verdade que já não temos os prados verdes do Shire ou as florestas douradas de Rivendell. Em vez disso temos as grandiosas Minas Tirith, uma imensa cidadela em tons de branco esculpida numa montanha e as zonas estéreis de Mordor, onde existem as mais estranhas criaturas. 
           As personagens continuam incrivelmente cativantes, principalmente por conseguirem transmitir de maneira extremamente convincente todos os sentimentos que querem. Principalmente o binómio Gollum/Sméagol. É impossível esquecer este “ser”, a prestação única desta personagem interpretada por Andy Serkis vai ficar marcada na memória de todos. 
           O nível das batalhas subiu em grande escala, em especial no cerco a Minas Tirith, onde vemos exércitos de centenas de milhar a embaterem uns nos outros. Todo o trabalho de caracterização é de louvar, e o mesmo se pode dizer da incrível banda sonora. O filme é grande, mas foi uma necessidade para que haja uma maior fidelidade ao livro e uma maior presença de pormenores que pode agradar aos fãs. 
           Um filme que foi sem dúvida um marco na história da fantasia.



Nota: 5/5 


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