24/08/2012

O Legado de Bourne (The Bourne Legacy - 2012)


               Passaram 5 anos desde o final da trilogia Bourne. E este novo capítulo nem tem Matt Damon como o superagente. Então porque usa o filme o nome dele? Porque supostamente está relacionado com a trilogia, mas tal não é verdade. É apenas uma tentativa de usar o nome de uma saga conhecida para arrecadar mais uns milhões de dólares.
               Aaron Cross é um agente de outro programa experimental da CIA, que aumenta tanto o poder físico como mental do agente. Mas, com o escândalo Bourne, a CIA vê-se obrigada a terminar com todos os agentes de outros programas. Quando Cross consegue forjar o seu homicídio, tem de arranjar uma maneira de arranjar os seus medicamentos, e para isso vai procurar a Dr. Marta Shearing.
                Vou explicar porque não considero isto um filme Bourne. É simples, apenas serve de papel de fundo, não tem propriamente uma utilidade prática. Podia ser simplesmente um filme de ação com superagentes. Porém, tem duas características da saga, as várias localizações da ação e o uso de elevada tecnologia para apanhar Cross.
                Para fazer o papel de Aaron Cross temos Jeremy Renner que, de facto, fica bem no papel e consegue desempenhá-lo de uma boa maneira. Rachel Weisz também consegue um bom desempenho como a ingénua a Dr. Marta Shearing. O restante elenco faz o seu trabalho de forma competente.
                As cenas de ação estão a um bom nível, são interessantes mas já foi feito melhor. Um grande contra é o seu final, é muito repentino e fica muito em aberto. Já que dura mais de duas horas podiam ter demorado mais tempo na parte final, em vez de a estranha parte inicial.
                É um bom filme de ação, mas quem pensa que vai ver um filme 100% Bourne vai ficar desiludido.

Nota:3,5/5

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