24/02/2018

Black Panther (2018)



                Depois de ter sido apresentado em “Capitão América – Guerra Civil”, já sabíamos que Black Panther iria ter um filme a solo. Está toda a gente a dizer que é o primeiro filme de super-heróis com um negro como protagonista mas, muito provavelmente, todos se esquecem esquecer de “Blade”. Mas adiante, é o primeiro nesta nova era dourada do género no cinema e isso é de louvar. Com Ryan Coogler (“Creed”) como realizador podemos estar perante um grande filme.
                T`Challa é o novo rei de Wakanda, um reino isolado e tecnologicamente avançado do continente africano. Só que o aparecimento de Erik Killmonger pode pôr termo a esse reinado.
                A criação de Wakanda está muito bem conseguida. Parece ao mesmo tempo uma cidade do futuro e, ao mesmo tempo, dentro da sua identidade tribal africana. Aqui temos vibranium aplicado em tudo e mais alguma coisa, desde os transportes até às roupas, o que permitiu o enorme avanço tecnológico do país em relação ao resto do planeta.  
                Isto é quase um ponto secundário já que quem brilha aqui é o elenco. Mas não é só o protagonista que está em destaque: todas as outras personagens à sua volta estão bem exploradas e conseguem-lhe roubar várias cenas. Todas as mulheres que rodeiam Chadwick Boseman são muito interessantes, desde Lupita Nyong'o e Danai Gurira até Letitia Wright - a irmã mais nova de T`Challa e a responsável tecnológica do país -, todas têm os seus momentos para brilhar.
                Parece que a Marvel está a começar a dar mais atenção aos seus vilões. Tanto no último Homem-Aranha como no Thor os vilões já foram um pouco melhores. Mas este Erik Killmonger (interpretado por Michael B. Jordan) já está noutro nível. Uma personagem com grande carisma e presença física, cujos motivos são válidos e com os quais acabamos mesmo concordamos com alguns deles… Consegue ser um grande antagonista para Wakanda inteira. E o nosso protagonista? Chadwick Boseman já tinha aparecido em “Capitão América - Guerra Civil” logo já temos algum entendimento da personagem mas é aqui que vemos a maneira como a morte do seu pai o afeta, o modo como interage com os seus agora súbditos e, principalmente, com a sua irmã.
                Os efeitos especiais que até costumam ser bem bons nos filmes da Marvel, aqui tem alguns momentos que deixam algo a desejar, principalmente na batalha final.
                Estamos perante mais um grande filme da MCU, que agora vem com uma pitada de conteúdo político.


1 comentário:

  1. Eu concordo com você, Michael B. Jordan nos deu um vilão com uma presença que consegue empatizar com o espectador. Ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Seu novo projeto com a HBO será incrível. Na minha opinião, Fahrenheit 451 será um bons filmes de ficção cientifica. O ritmo do livro é é bom e consegue nos prender desde o princípio. O filme vai superar minhas expectativas. Além, acho que a sua participação neste filme realmente vai ajudar ao desenvolvimento da história.

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