12/11/2012

Equilibrium (2002)

               Não sabia bem o que esperar deste filme. Alguns dizem que é muito bom, outros dizem que é uma total desgraça. Logo, foi com uma mente aberta que vi o filme, que entrou para a minha lista de filmes a ver pelo meu gosto da prestação de Christian Bale no grande ecrã. Assim, estava à espera de algo no mínimo razoável.
               No futuro, após uma Terceira Guerra Mundial, e para evitar uma Quarta, o governo decidiu suprimir toda a capacidade de sentir através de uma droga. O objetivo era acabar com sentimentos como a raiva no entanto não foi só ela que suprimiram: outros sentimentos como o amor e alegria também foram apagados. Para manter a ordem neste estado fascista e destruir qualquer coisa que possa despertar emoções - tais como obras de arte e música - temos os Clérigos, uma tropa de elite.
               John Preston é o mais forte do Clérigos mas, quando é obrigado a matar o seu parceiro que deixou de tomar a droga e começou a sentir, começa a ter dúvidas sobre tudo o que estava a fazer e se vale a pena viver sem sentimentos.
               O que distingue bem este filme são as suas incríveis sequências de ação, não se baseando unicamente em trocas de tiros, mas também em combates corpo-a-corpo. E, para quem pense que o enredo foi deixado de lado para dar lugar à ação, está enganado; tudo faz sentido e deixa algumas surpresas para o final do filme.
               Aqui a interpretação de Bale está excelente pois conseguiu mostrar a transformação de toda a personagem, desde praticamente um robô até um verdadeiro ser humano, de maneira muito convincente. Um ponto negativo é a sua previsibilidade (é óbvio que tinha de ser o mais forte da força policial mais forte a agir contra o governo e ajudar a Resistência).
               Um filme de ação que não devem perder, que conta com uma boa interpretação de Christian Bale.

Nota: 4/5

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