19/10/2011

Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers - 2011)

               Primeiro, sim este é um filme 3D, era quase obrigatório. Porém vi-o no tradicional e ainda muito bom 2D. 
               Este é um filme dirigido por Paul W. S. Anderson (“Resident Evil”) e tenta trazer a frescura do século XXI ao clássico livro de 1844. Logo no início temos a apresentação de grande parte das personagens principais, Athos, Porthos, Aramis e Milady em Veneza. Após esta cena inicial temos a presença do jovem D'Artagnan (pela primeira vez numa presença cinematográfica com a idade do livro) a sair da sua terra natal em direcção a Paris, com o objectivo de se tornar um mosqueteiro, tal como o pai. Ao longo do caminho depara-se com problemas naturais que um jovem sem pudor na língua arranja levando-o assim a mais uma das personagens do filme, Rochefort.
                Temos neste filme uns mosqueteiros desalentados e desmotivados, que são acordados pela presença de D'Artagnan, que após marcar um duelo com o trio se vê numa grande sequência de acção com os guardas do Cardeal Richelieu (o grande vilão). Como não podia deixar de ser temos a típica parte romântica que existe neste tipo de filmes, não muito forte mas o suficiente.
                As tensões entre o rei francês Rei Luís XIV (sempre com o Cardeal a sussurrar ao ouvido) e o Duque de Buckingham servem de mote para uma nova aventura dos mosqueteiros e o mais recente membro do grupo, D'Artagnan.
                Nota-se um cuidado nas localizações e no vestuário das personagens, de tal modo que a dada altura ficamos atentos às mudas de roupa de certas personagens. Este é um filme cheio de acção e com algumas “saídas” cómicas interessantes.
                Este é um filme para quem for fã de lutas de espadas e dos protagonistas. Os outros vão encontrar um bom filme de acção, com alguns campos a desenvolver que podem e devem ser resolvidos na futura sequela.

Nota: 3.5/5

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